A pesquisadora da Universidade do Minho (Portugal), Sara Cortez, recebeu o prêmio “Jovem Pesquisador Prof. João Martins” sobre o trabalho ao nível do desenvolvimento de cartilagens artificiais a aplicar em pacientes com artrose. Este que é considerado o mais importante galardão a nível nacional na área da Biomecânica foi entregue no 7º Congresso Nacional de Biomecânica que ocorreu em Guimarães.
Sara Cortez, que faz parte do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânico (CMEMS), trabalha em modelos avançados que preveem as propriedades biomecânicas de cartilagens artificiais produzidas através da engenharia de tecidos. A cientista afirmou que “os resultados obtidos são promissores na medida em que permitem obter estruturas biológicas implantáveis com propriedades semelhantes às do tecido original”. Isto, diz, aumenta o sucesso da regeneração das articulações e a consequente recuperação do movimento natural do paciente com artrose, “uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo”.
Este prêmio, atribuído de dois em dois anos, tem como objetivo premiar e incentivar os jovens pesquisadores. Sara Cortez salienta o trabalho e a dedicação de toda a equipe de investigação da Universidade do Minho, vendo este prêmio como uma recompensa por todo o trabalho desenvolvido.
Neste congresso, a Universidade do Minho foi a instituição mais premiada. Diogo Lopes e Georgina Miranda foram os pesquisadores premiados nas categorias de “Melhor Aplicação em Biomecânica” e “Melhor Trabalho Experimental”, respetivamente. O presidente da Sociedade Portuguesa de Biomecânica, Paulo Flores, professor da Universidade do Minho, mostrou-se bastante satisfeito com os resultados obtidos.
0 comentários:
Postar um comentário