segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Tratamentos alternativos ganham espaço


A medicina alternativa ganha espaço com tratamentos não convencionais. Há 10 anos o uso de plantas, massagens e agulhas têm chamado à atenção da população para meios mais naturais de se obter um tratamento de saúde.
O estudo sobre as práticas integrativas, como são denominadas pelo Ministério da Saúde (MS) essas terapias, está presente em pelo menos 10 universidades públicas, em condição de ensino, pesquisa ou assistência e conta com cursos de formação de especialistas em Homeopatia em pelo menos 12 instituições federais.
O Paraná, no momento, responde por 9% da procura por práticas alternativas. Pelo SUS são oferecidos tratamentos como ho­­meopatia, Acupuntura, aromaterapia, fitoterapia e práticas corporais orientais, como ioga e tai-chi-chuan, conforme indica levantamento feito pelo MS sobre a participação de municípios na Política Nacional de Práticas Integrativas e Comple­men­­­tares (PNPIC).
Segundo site do Ministério da Saúde, em 2003 foram 181.983 consultas, com uma maior concentração de médicos acupunturistas na região Sudeste. No Brasil dados mostram um aumento nas sessões de acupuntura. Em 2007 foram registradas 97.274 e em 2010 foram realizadas mais de 362.000 sessões.
“A maioria das pessoas são imediatistas, independente se o problema for agudo ou crônico”, comenta Adriane Rocha Schultz, Fisioterapeuta, especialista em Acupuntura Terapia Floral . A busca por uma solução rápida às doenças faz a procura por tratamentos naturais como esses serem deixados de lado e a opção por tratamentos com o uso de medicamentos sintéticos serem mais aceitos pela população.
Terapia floral
Um outro exemplo em crescimento é o uso de terapia floral. Quem utiliza a terapia dá depoimento sobre a sua eficácia: “Minha filha está fazendo uso da terapia floral com a intenção de prevenir. Ela é ansiosa e não responde as aulas com muita atenção, então optei por esse tratamento para que ela se concentrasse mais nas aulas. E vem dando certo.”, diz a mãe de uma paciente.
Adriane Schultz explica como a terapia floral ocorre. “Consiste basicamente no equilíbrio emocional, ou seja, o indivíduo tem uma queixa e em cima desta queixa escolhemos determinadas flores que iriam trabalhar o lado oposto desta queixa”.
Um exemplo é a flor chamada mimulus (mimulus gutattus), ela é muito útil para eliminar medos concretos, quando se sabe o motivo do temor, como o medo do escuro, de dirigir ou qualquer outro que a pessoa conscientemente sabe que tem. Porém, existem outras flores que iriam trabalhar as variadas formas de sentir medo. O mimulus é muito utilizado para as pessoas que evitam situações sociais de exposição, que tendem a serem nervosas, tímidas, que coram facilmente ou gaguejam. Esse floral ajudará a revelar coragem, tranqüilidade e força para que se possa enfrentar as provações do dia a dia.
Muitos dos tratamentos alternativos têm encontrado resistência no meio científico, pois precisam ainda ter sua eficácia comprovada e reconhecida pelos órgãos de saúde existentes.

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