sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Dores crônicas X Qualidade de vida: Como vencer essa batalha?


Você sabia que estima-se que cerca de 60 milhões de pessoas sofram com problemas reumáticos e de dor crônica no País, aquele mal que persiste ou recorre por mais de três meses? Dores nas juntas, inchaço e febre são alguns dos sintomas que atingem grande parte da população e um grande vilão para que o incômodo aumente consideravelmente é o inverno por conta da contração e rigidez da musculatura.
Algumas das patologias mais conhecidas e culpadas por essas dores são a artrite, a artrose e a fibromialgia. De acordo com o doutor Jean-Pierre Pelletier, professor de Medicina e diretor da Unidade de Pesquisa em osteoartrite na Universidade de Montreal (CA), 41% do reumatismo e das dores crônicas atingem os joelhos, 30% nas mãos e 10% no quadril, os pontos certeiros para eliminar a qualidade de vida e tirar a paz dos pacientes.
Para atenuar efeitos das doenças e amenizar essas dores, é essencial que diagnóstico seja descoberto cedo, pois quando a dor se torna crônica, os sintomas dificultam um controle mais efetivo. Outra maneira, que é dita repetidamente por todos os médicos é a prática de exercícios físicos. Os pacientes devem se movimentar, aumentar a resistência muscular com alongamentos e caminhadas que fortaleçam os tecidos ósseos. Os exercícios liberam a endorfinas, substância de ação analgésica e essencial para facilitar as articulações do corpo. A fisioterapia, a prática regular de exercícios/preparo físico, métodos para alívio de estresse (como massagem e técnicas de relaxamento) são, também, indispensáveis no combate às doenças.
Tentando ajudar os pacientes, a Caminhada Pare a Dor é movimento que desde 2009 reúne especialistas no combate a dor em diversas cidades do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, o movimento acontece todas as terças e quintas no Parque do Ibirapuera. Com o lema “A dor para a vida das pessoas – Pare a Dor”, as caminhadas semanais reúnem pessoas com um objetivo em comum: combater a dor e aumentar a qualidade de vida.
Para a cinesiologista Mariana Schamas, “além dos muitos benefícios à saúde, a atividade física é reconhecida como um método não medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida”. Ela recomenda, pelo menos, a prática de exercício físico diária de 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana. É importante, no entanto, ressaltar que esses exercícios devem ser orientados por um profissional qualificado. A Caminhada Pare a Dor é acompanhada por médicos e especialistas em dor crônica, enfermeiras e preparadores físicos.
Fonte: O Nortão

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