terça-feira, 20 de setembro de 2016

QUASE 25% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA SOFRE DE HIPERTENSÃO. FISIOTERAPIA PODE AJUDAR


É melhor repensar antes de colocar mais um pouco de sal na comida. De acordo com pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 24,8% da população brasileira sofre de hipertensão, principalmente as mulheres. A pesquisa aponta que quantidade de pessoas com pressão alta aumenta com o avanço da idade e com a diminuição da escolaridade. Sendo Porto Alegre (RS), a capital brasileira com o maior índice de hipertensos, 29,2%. As doenças crônicas como a hipertensão respondem por 72% das causas de morte na população brasileira, apontou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Deborah Malta.
“Mais da metade da população de idosos brasileiros tem pressão arterial elevada. A retirada do sal dos alimentos terá impacto fundamental”, afirma Deborah Malta. Fonte: EBC
O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial consiste na redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares do individuo hipertenso (PADWAL, et al., 2001), para promover a queda e a regulação da PA através de exercícios específicos aeróbicos (BACON et al., 2004, SILVA ET AL., 2006), e a respiração controlada (PINHEIRO et AL.,2007), é importante implementar mudanças no estilo de vida, para que essa regulação da PA seja constante, e possa promover a redução no consumo de doses de medicamentos, reduzindo assim efeitos colaterais do tratamento medicamentoso. As atividade físicas de todos os tipos deve-se recomendadas em todos os casos (FEREITA FILHO, 2007).
A prescrição de exercício físico para hipertensos deve ser realizada somente após a realização da anamnese que inclui informações e dados clinico, medidas de peso e altura, circunferência abdominal, Índice de Massa Corporal (IMC), flexibilidade, força muscular, teste de esforço máximo se possível, com medida de gases expirados (MONTEIRO e FILHO, 2004; VIEIRA et al., 2004). Essa é a base para o programa de reabilitação cardiovascular, onde será baseado o ajuste da dose apropriada de esforço para cada paciente.

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