Garce

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Como é a jornada do paciente reumatológico no Brasil?

Pesquisa colaborativa entre pesquisadores e associações de pacientes de todo o Brasil, tem o objetivo de compreender a jornada do paciente reumatológico desde a luta pelo diagnóstico, garantias de tratamentos e direitos fundamentais

A Jornada do Paciente Reumatológico, objetiva compreender as barreiras de acesso, tratamento e comunicação médico-paciente. Os dados coletados são confidenciais e os indicadores gerados com a contribuição dos pacientes, serão utilizados para fundamentar as atividades de políticas públicas e advocacy em busca de melhores tratamentos e gerenciamento de todas as etapas da vida do paciente. Convidamos pacientes de todo o Brasil para colaborar preenchendo a pesquisa disponível no link: https://goo.gl/forms/GfCcMbT0azDLk4fg2






A Jornada do Paciente Reumatológico é uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Superiores
Positivo e as associações de pacientes Abrapes, Associação Brasileira Superando o Lúpus, Alurel, Grupar, Grupasp, Grupaes, Garce e Recomeçar. Conta com o apoio do Blog Artrite Reumatoide, A Menina e o Lúpus, Espondilite Brasil, Compartilhando a AR, Farmale e ReumatoCare.

domingo, 24 de junho de 2018

Novartis apresenta dados para avançar o entendimento do papel da IL-17A e reforça a liderança de Cosentyx® na espondiloartrite



6 resumos sobre Cosentyx® (secuquinumabe) na espondilite anquilosante (EA) e artrite psoriásica (AP) foram apresentados no Congresso Europeu Anual de Reumatologia (EULAR 2018)1


· A amplidão dos dados cobre atualizações sobre progressão radiográfica, qualidade de vida e evidência do mundo real da satisfação do paciente com Cosentyx – incluindo 9 resumos sobre EA, colocando a Novartis na vanguarda da condução do entendimento científico desta doença debilitante1

· Cosentyx inibe especificamente a IL-17A, uma citocina fundamental envolvida no desenvolvimento de EA e AP2-6. Até o momento, Cosentyx foi prescrito para mais de 150000 pacientes em todo o mundo7

A Novartis participou do Congresso Europeu Anual de Reumatologia (EULAR 2018) com 26 resumos aceitos que reforçam os papéis de Cosentyx® (secuquinumabe) e IL-17A, citocina fundamental no desenvolvimento da espondilite anquilosante (EA) e artrite psoriásica (AP)1. O EULAR 2018 ocorreu em 13-16 de junho, em Amsterdã, Holanda.

“Para os pacientes vivendo com AP e EA, é crucial ter as opções de terapia que possam ajudar a retardar a doença e manter a mobilidade,” disse o professor Robert Landewé, Professor de Reumatologia, Academic Medical Centre, Amsterdã, Holanda. “O forte fluxo de dados sobre IL-17A no EULAR ressalta o entendimento científico e avançam o conhecimento sobre como controlar melhor estas doenças progressivas e dolorosas”.

“Gostaria de agradecer aos pacientes que participaram de nossos estudos, bem como aos investigadores e centros que trabalharam conosco para realizar os estudos que estão sendo apresentados no EULAR 2018,” disse Eric Hughes, Chefe da Unidade de Desenvolvimento Global, Imunologia, Hepatologia e Dermatologia. “A colaboração é um componente importante para avançar o entendimento científico da espondiloartrite, ampliando as opções de tratamento para clínicos e, finalmente, melhorando os resultados dos pacientes.”

Os resumos aceitos no EULAR 2018 incluem novos dados da progressão radiográfica em EA e AP, bem como evidência do mundo real da satisfação do paciente com Cosentyx1.

Inibição da progressão radiográfica na AP

Os dados radiográficos do FUTURE 5 mostram que Cosentyx inibe a progressão de artrite psoriásica (AP) até a Semana 248. A progressão radiográfica na AP pode levar à perda de mobilidade e mesmo incapacidade, uma preocupação principal do paciente9. (Resumo: Van der Heijde D et al., Subcutaneous secukinumab inhibits radiographic progression in psoriatic arthritis: analysis by prior anti-TNF therapy and concomitant methotrexate use.) Link

Baixo percentual de pacientes com progressão radiográfica na EA

Os dados do MEASURE 1 mostram que quase 80% dos pacientes com espondilite anquilosante (EA) recebendo Cosentyx não apresentam progressão radiográfica da coluna em 4 anos10. (Resumo: Baraliakos X et al., Secukinumab demonstrates low radiographic progression and sustained efficacy through 4 years in patients with active ankylosing spondylitis.) Link

Satisfação do paciente com Cosentyx na EA

A evidência do mundo real mostra que mais de 90% dos pacientes com EA que foram tratados com Cosentyx por 3 meses ou mais estavam satisfeitos com sua melhora global nos sintomas e a maioria dos pacientes (74%) indicou melhora global nos sintomas com Cosentyx em comparação ao seu tratamento anterior11. (Resumo: Magrey M et al. Treatment experience and satisfaction in ankylosing spondylitis patients treated with secukinumab: results from a US web-based survey.) Link

Eficácia e segurança sustentáveis com Cosentyx ao longo de 4 anos na EA

Os dados do estudo MEASURE 2 demonstram que Cosentyx fornecem melhora sustentada nos sinais e sintomas da EA ao longo de 4 anos com um perfil de segurança consistente e favorável12. (Resumo: Marzo-Ortega H et al. Secukinumab 150 mg provides sustained improvements in the signs and symptoms of active ankylosing spondylitis with high retention rate: 4-year results from the Phase III trial, MEASURE 2.) Link

Sobre Cosentyx (secuquinumabe)

Cosentyx é o primeiro medicamento biológico completamente humano que inibe especificamente a IL-17A, uma citocina fundamental envolvida na inflamação e desenvolvimento da EA, AP e psoríase2-6. A IL-17A é produzida por várias células do sistema imunológico inato (que pode ser provocado por estresse mecânico) e sistema imunológico adaptativo6. Ao atuar diretamente na IL-17A, Cosentyx inibe a doença independentemente da fonte de IL-17A.

Estes dados aumentam uma quantidade crescente de evidências que mostram a posição única de Cosentyx com eficácia duradoura e perfil comprovado de segurança para tratar EA, AP e psoríase moderada a severa13-16. Até o momento, Cosentyx foi prescrito para mais de 150.000 pacientes em todo o mundo7.

Sobre a Novartis

A Novartis provê soluções inovadoras de saúde que atendem a necessidades em constante evolução dos pacientes e sociedades. Sediada na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender a essas necessidades: medicamentos inovadores; medicamentos econômicos, como genéricos e biossimilares; e soluções para o cuidado com os olhos. A Novartis lidera globalmente cada uma dessas áreas. Em 2017, o Grupo alcançou vendas líquidas de US$ 49,1 bilhões, com investimentos em P&D de aproximadamente US$ 9 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 122 mil colaboradores. Os produtos da Novartis são comercializados em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. Para mais informações, visite http://www.novartis.com

Fonte: https://www.segs.com.br/demais/121505-novartis-apresenta-dados-para-avancar-o-entendimento-do-papel-da-il-17a-e-reforca-a-lideranca-de-cosentyx-na-espondiloartrite

Ceará vai manter vacinação contra gripe para grupos prioritários que não atingiram meta





Dois dos sete grupos prioritários não alcançaram a cobertura de 90% de doses aplicadas da vacina contra a gripe: crianças entre seis meses e cinco anos e gestantes. Entre as crianças, o percentual de vacinação foi de 86,96%; e o de gestantes, 87,77%. Ainda assim, o Ceará alcançou a meta nacional ao vacinar 95,63% do público-alvo, o que representa 2.212.492 de doses aplicadas


"Nós estamos orientando os municípios para que, mesmo com o fim da campanha – e se ainda tiverem estoque de vacinas –, sigam aplicando especialmente nesses dois grupos", afirma Ana Vilma Leite Braga, coordenadora de imunização da Secretaria de Saúde do Estado.


"De acordo com o Ministério da Saúde, se o estado conseguir que 70% dos municípios atinjam a meta com cobertura total, significa que ele atingiu a meta estabelecida. Nós tivemos 168, dos 184 municípios, com cobertura total. Em outros 105 a cobertura foi homogênea, o que significa que atingiram a meta em todos e em cada um dos grupos prioritários", explica.


Destaque

Em termos percentuais, o Ceará é o estado do Nordeste com maior cobertura e homogeneidade e o quarto do Brasil, atrás apenas de Goiás, Amapá e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha não vai ser prorrogada e não há vacina extra para enviar aos estados. "Todas as vacinas já foram distribuídas aos municípios e quem ainda tiver vacinas deve manter a vacinação", ressalta

Em Fortaleza ainda há um estoque pequeno de vacinas que vão ser aplicadas em gestantes e crianças, grupos onde a meta não foi alcançada entre os prioritários.


"Todas as vacinas já foram distribuídas e como algumas categorias superaram a meta, agora devemos focar nas crianças e gestantes. Não vamos abrir para outros grupos", alerta Ana Vilma.


Entre os grupos que superaram a meta estão os professores (119%), trabalhadores em saúde (112%), puérperas (107%), indígenas (97%), e idosos (96%).


No Ceará, foram distribuídas 2.515.300 doses para atender público-alvo total de 2.286.580 pessoas. Como foram aplicadas 2.212.492 doses, ainda estão disponíveis nos postos de saúde em todo o estado 302.808 doses.

https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/ceara-vai-manter-vacinacao-contra-gripe-de-grupos-prioritarios-que-nao-bateram-meta.ghtml

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa: conheça os sintomas e tratamento das doenças inflamatórias intestinais



No Brasil, as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) atingem 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% de doença de Crohn e 46,16% de retocolite ulcerativa, segundo dados apresentados no “I Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias no Brasil (GEDIIB)”, realizado em abril, na cidade de Campinas (SP). No mundo, essa condição atinge mais de 5 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).
As DII podem ser definidas como um grupo de doenças crônicas, que causam um processo inflamatório no trato gastrointestinal. Representadas pela doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, as DII podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 40 anos, tendo um segundo pico de incidência por volta dos 55 e 60 anos.
Segundo a gastroenterologista e coordenadora clínica do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Felício Rocho, Carolina de Paula Guimarães Baía, a doença de Crohn é mais comum em mulheres e tem caráter transmural, podendo ocorrer em qualquer parte do trato digestivo, da boca ao ânus.  “Já a retocolite ulcerativa, parece acometer igualmente homens e mulheres e ocorre apenas no reto e cólon (intestino grosso), com um processo inflamatório restrito a mucosa e de ocorrência contínua”, explica.
Carolina Baia destaca que de um modo geral, as doenças inflamatórias intestinais têm maior incidência em países desenvolvidos, como os do norte da Europa, os Estados Unidos e o Canadá.
De acordo com a médica, nos últimos anos houve um aumento do número de casos em outras regiões europeias, no Japão e em algumas regiões da América do Sul, como a Argentina, Chile, Uruguai e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. “Acredita-se que essa preferência por países desenvolvidos esteja relacionada ao elevado padrão de higiene. Existe uma teoria que defende que a falta de contato com agentes infecciosos e parasitários na infância, faria com que o sistema imunológico dessas pessoas se tornem incapazes de produzir respostas imunológicas adequadas, o que contribuiria para o desenvolvimento da doença”, esclarece.
Carolina de Paula Guimarães Baía ressalta que os fatores ocasionadores das DII e a maneira que os mesmos se manifestam, ainda são pouco compreendidos. Segundo ela, alguns autores defendem que a flora intestinal pode estar envolvida no processo de desenvolvimento da doença. “Outras causas observadas, é que pacientes com este tipo de enfermidade, geralmente, têm um sistema imunológico alterado e um intestino mais permeável à entrada de diversos microrganismos. Fatores ambientais parecem estar envolvidos e vários já foram implicados, como a dieta, o uso de contraceptivos orais, vacinas e infecções, mas o único que tem o seu envolvimento comprovado é o tabagismo. O fumo parece predispor à doença de Crohn e piorar o seu curso”, comenta.
As doenças inflamatórias intestinais se caracterizam por períodos sintomáticos e assintomáticos. Dentre seus principais sintomas estão a dor abdominal, diarreia, emagrecimento, palidez, febre, perda de apetite e fraqueza. Os pacientes também podem apresentar manifestações extra-intestinais da doença como dor e inflamação das articulações (artrite e artralgia), aftas na boca, lesões de pele como eritema nodoso e pioderma gangrenoso, alterações oculares e colangite esclerosante primária.
Na doença de Crohn a sintomatologia é variável e depende do local acometido, com isso, se a mesma ocorrer no estômago e duodeno, por exemplo, o paciente pode apresentar apenas dor abdominal, náuseas e vômitos. “Caso a doença atinja o intestino delgado e/ou grosso, os principais sintomas são a diarreia e a dor abdominal. A inflamação também pode causar a formação de fístulas (canal patológico de comunicação entre dois órgãos), a obstrução do intestino e quadros semelhantes à uma apendicite aguda”, aponta.
No caso da retocolite ulcerativa, os sintomas podem se manifestar por meio de diarreia com presença de sangue e dor abdominal, sem a formação de fístulas ou obstrução intestinal.
Por não apresentar sintomas específicos e não dispor de exames direcionados para o reconhecimento da doença, o diagnóstico das DII é um grande desafio. Carolina Baia explica que o diagnóstico da patologia é realizado associando-se a sintomatologia dos pacientes às alterações em exames laboratoriais de imagem e em análises endoscópicas e histológicas. “É preciso considerar todas as particularidades dos sintomas e alterações em exames dos pacientes, pois várias outras doenças podem apresentar as mesmas características”, alerta.
Até o momento, as DII não têm cura, mas dispõem de tratamentos que promovem uma melhor qualidade de vida aos pacientes “O tratamento convencional envolve a indicação de aminossalicilatos, corticóides e imunossupressores. Caso o paciente não obtenha resposta satisfatória a todos estes métodos, é indicado o uso de medicamentos biológicos. O tratamento cirúrgico também pode ser necessário, mas geralmente só é realizado nos casos de complicações como fístulas, abscessos, estenoses, perfurações, megacólon ou naqueles pacientes refratários a todo arsenal terapêutico”, conclui.

Fonte: https://jeonline.com.br/noticia/14193/doenca-de-crohn-e-retocolite-ulcerativa-conheca-os-sintomas-e-tratamento-das-doencas-inflamatorias-intestinais

domingo, 17 de junho de 2018

Tem artrite reumatoide? Seu irmão corre mais risco de infartar


Estudo sueco aponta para um fator comum por trás da inflamação que, além de afetar as juntas, também pode prejudicar o sistema cardiovascular
artrite reumatoide é uma doença crônica marcada pelo acometimento de diferentes articulações do corpo, o que causa dor e limita a realização das atividades diárias. Algumas pesquisas científicas já haviam demonstrado que o paciente que convive com essa condição tem maior probabilidade de sofrer angina ou até mesmo um ataque cardíaco.

Um novo trabalho apresentado ontem (dia 15) durante o Congresso Europeu de Reumatologia (Eular), que acontece em Amsterdã, na Holanda, foi além: os experts do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram que os irmãos dos pacientes com artrite reumatoide também apresentam maior probabilidade de encrencas no peito.

Para chegar à essa conclusão inédita, eles avaliaram dados de 7 492 suecos com o problema nas juntas e dos 10 671 irmãos deles. As informações foram comparadas com os parâmetros de saúde de 35 120 sujeitos saudáveis e de seus 47 137 irmãos.

Os resultados mostraram que a artrite reumatoide eleva em 44% o risco de um piripaque cardíaco. Enquanto isso, os irmãos (que não tinham nenhum acometimento articular digno de nota) apresentavam um risco 23% superior em relação ao restante da população.

Acredita-se que as mesmas substâncias que lesam a membrana sinovial, estrutura que envolve as articulações, estejam por trás de um desgaste na parede dos vasos sanguíneos. Esse prejuízo, em longo prazo, pode desembocar num infarto. A inflamação seria uma característica comum entre duas (ou mais) pessoas da mesma família.

“Reforçamos a evidência de que há uma suscetibilidade compartilhada entre artrite reumatoide e doenças cardiovasculares”, comentou a epidemiologista Helga Westerlind, autora do estudo, ao comitê de imprensa do Eular. “Apesar de ainda precisarmos de novas investigações nessa área, acreditamos que é preciso adotar outras medidas de proteção cardiovascular que vão além do tratamento reumatológico tradicional”, completa.

E eu com tudo isso?

Apesar de os achados serem bastante interessantes, os médicos pedem cautela. Em primeiro lugar, é preciso que mais estudos sejam publicados para comprovar a ligação. Por enquanto, a recomendação continua a mesma: procure o reumatologista se sentir qualquer desconforto ou dor persistente. O diagnóstico precoce da artrite reumatoide faz toda a diferença para o sucesso do tratamento.

No geral, vale ainda acompanhar de perto a saúde do coração: o médico pode prescrever exames simples para avaliar alguns parâmetros importantes, como o colesterol e a pressão arterial. Além disso, ter uma vida saudável, praticar exercício físico com regularidade e fazer uma dieta equilibrada são os primeiros passos para que o corpo fique sempre em ordem.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/tem-artrite-reumatoide-seu-irmao-corre-mais-risco-de-infartar/